Pesquisar este blog

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

REPORTAGEM DO JORNAL GLOBO BARRA SOBRE AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DAS VIAS PÚBLICAS DA BARRA E DO RECREIO.

PUBLICIDADE

Obstáculos no caminho dos cadeirantes na Barra e no Recreio

Ruas sem asfalto e com lama, calçadas esburacadas e rampas muito íngremes são só alguns dos problemas de acessibilidade enfrentados por deficientes físicos na região

Publicado:
Atualizado:
A AUSÊNCIA de rampas obriga o cadeirante a se arriscar Foto: Paulo Nicolella
A AUSÊNCIA de rampas obriga o cadeirante a se arriscarPAULO NICOLELLA
Todos os dias, Marcos Ladeira Taborda acorda às 5h50m para conseguir sair do Recreio e estar às 8h em seu trabalho, na Barra. Ele diz que precisa se levantar cedo, não por ser complicado executar suas tarefas em cima de uma cadeira de rodas, mas sim por causa das dificuldades encontradas pelo caminho.
— Já me planejo sabendo que o ônibus pode demorar a passar, o motorista pode não parar ou o elevador do veículo pode não funcionar. Além disso, andar pelas ruas não é tão fácil assim. O trajeto da minha casa até o trabalho, que eu poderia fazer em 30 minutos, demora cerca de uma hora — diz Taborda.
As principais queixas são o transporte público para deficientes físicos, as calçadas desniveladas e esburacadas, e a ausência ou a grande inclinação das rampas.
— Ao andar na rua, às vezes, sou obrigado a colocar em risco a minha segurança. Na Avenida das Américas, em frente ao Barra Plaza e ao BarraShopping, tem uma rampa que não leva a lugar nenhum. O jeito é andar pela lateral da pista, com os carros passando bem próximos a mim. As rampas que deveriam ser um facilitador, na maioria das vezes, estão em péssimas condições ou são muito inclinadas. As ciclovias, que poderiam ser uma alternativa, estão em péssimas condições. Para ser um cadeirante, é preciso ter destreza. Não é qualquer um que tem condições de se movimentar com facilidade — conta Taborda.
No Recreio, ele já se acostumou a andar por ruas sem asfaltamento.
— Quando chove, tenho que andar atento e com cuidado para a cadeira não atolar — diz Taborda.
O número de deficientes que têm problemas para circular na cidade é tão grande que o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa, Márcio Pacheco, diz que a comissão é a segunda mais requisitada na Alerj.
— A demanda é enorme. Só ficamos atrás da Comissão de Defesa do Consumidor. As principais queixas são o transporte urbano e a acessibilidade urbana.
A secretária municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), Georgette Vidor, diz que a prefeitura está empenhada em melhorar a vida dos cadeirantes.
— Quando o prefeito Eduardo Paes criou o projeto Asfalto Liso, sugeri a criação do Calçada Lisa. O projeto vai beneficiar não só os pedestres, mas principalmente as pessoas com deficiência, grávidas e idosos. Mais rampas serão construídas e uma série de mudanças vêm por aí. Pouco a pouco, a cidade toda vai começar a sentir as melhoras — afirma Georgette.
A secretária também informa que a SMPD está atuando em conjunto com as secretarias de Obras, de Conservação e de Urbanismo para tornar o Rio uma cidade mais acessível.
— A partir de agora, todas as obras na cidade, sejam de manutenção ou de conservação, vão ter acessos e preocupação com pessoas com deficiência — diz Georgette.
Mesmo com os esforços da SMPD, a estação de BRT Novo Leblon, inaugurada em setembro, foi alvo de críticas do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD).
— A rampa de acesso não segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A inclinação é muito maior do que deveria ser — diz Ângela Werneck, arquiteta e consultora do IBDD.
Georgette concorda com as observações.
— Enviamos especialistas até o local e passamos para a Empresa Olímpica as mudanças que devem ser feitas. — afirma Georgette.
Mesmo com as críticas, a Secretaria municipal de Obras (SMO) informa que nenhuma obra será feita e que a observação não procede, já que a rampa foi construída obedecendo o padrão da ABNT.
O presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa (Alerj), Márcio Pacheco, acredita que o casamento entre as secretarias é um grande avanço e que é o primeiro passo que a cidade está dando para mudar o quadro da acessibilidade.
— Não é qualquer um que está preparado para fazer obras de acordo com as normas de acessibilidade. Por isso, deve existir uma fiscalização dentro das secretarias. Essa parceria é fundamental para que erros como a rampa da estação BRT Novo Leblon não aconteçam — explica Pacheco.
Rampas sem a adequação ideal são encontradas em diversos lugares da região, inclusive no acesso a estabelecimentos comerciais. No Carrefour da Barra, existem duas rampas muito inclinadas que, no final, têm um degrau e grades. O outro acesso fica cerca de 300 metros à frente dessa rampa. No entanto, para chegar até ele, o cadeirante deve atravessar a entrada e a saída do estacionamento e precisa habilidade para subir o degrau da calçada.
— Quando vou ao Carrefour, entro junto com os carros. Caso contrário, tenho que ir até o BarraShopping e usar a única entrada que é adaptada para deficientes — conta o cadeirante Marcos Ladeira Taborda.
O Carrefour informou que possui uma única entrada disponível para pedestres que está adequada para o acesso de pessoas com mobilidade reduzida, ao lado do BarraShopping.
A Secretaria da Pessoa com Deficiência e a Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj solicitam que as pessoas denunciem suas dificuldades. Esta última disponibiliza um número (0800-2855005) para reclamações e pede que, quando essas forem referentes à ônibus, as pessoas informem o trajeto, o horário, o número da linha e o que não funcionou.
— A população é o melhor fiscal e tentamos sempre atender a todas as denúncias. Muita coisa ainda tem que ser feita — diz Pacheco.


Leia mais sobre esse assunto emhttp://oglobo.globo.com/barra/obstaculos-no-caminho-dos-cadeirantes-na-barra-no-recreio-3398778#ixzz1fy8pHIfk
© 1996 - 2011. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ecosport Super Nova Baixa Quilometragem Nada A Fazer

Ecosport super conservada com interior e pintura em exelente estado,completa com frigobar ,som com entrada mp3,pneus novos estepe numca foi ao chão,manutenção em dia só com produtos indicados pela ford.Preta muito bonita,economia e segurança,numca teve gnv.Documentos em meu nome.Quilometragem baixa 52000 km,carro bem tratado.
Motivo da venda,obra.Comprar,rodar e não se aborrecer.
Tratar:Alexandre tel. 21-96429629 


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TRANSPORTE PÚBLICO - " O DRAMA DE UM CADEIRANTE "

Bem amigos estou aqui novamente para lhes contar a maratona de se conseguir pegar um ônibus adaptado na cidade do Rio de Janeiro.
            Eu acordo todos dias por voltas das 5:50 h para trabalhar, meu emprego é perto da minha casa, onde poderia ser mais simples de se chegar, se não fosse o desrespeito que alguns motoristas de ônibus vem praticando.
Pelo fato de ser portador de paraplegia, preciso de mais tempo para executar as minhas tarefas diárias assim acordo mais cedo para que meu tempo seja melhor distribuído.
Mas, meu drama não começa quando acordo, e sim , quando chego ao ponto de ônibus para ir trabalhar, porque  no meu itinerário diário apenas uma linha de ônibus me atende, uma vez que é a unica que possui elevadores para cadeirantes.
Esta linha tem como número 382 da empresa Pegasus e seu trajeto é de Piabas a Carioca no centro da cidade do RJ.
Dessa forma, sendo a única linha de ônibus adaptada não possuo outra opção de locomoção por este meio de transporte. 
Ademais, o que vem acontecendo quase diariamente é que os ônibus desta companhia não param para mim, e também é a claramente visível que o motorista não para por conta da cadeira de rodas onde em várias ocasiões já tive que sair correndo pondo em risco minha vida e sofrendo a humilhação de ver a condução de que tanto preciso ir embora.
E quando consigo usufruir do transporte desta linha os seguintes problemas acontecem :

- Os elevadores na maioria das vezes não funcionam, acarrentando ser transportados pelos passageiros para dentro do veículo o que causa um grande constragimento;

- Quando funcionam, verifico que os motorista não possuem capacidade e/ou qualificação para operar o elevador;

- Os cintos de segurança e as campainhas em geral também não funcionam;

- A condução do veículo é sempre com altas velocidades e freiadas bruscas;


Pois é meus caros amigos assim a gente se vê aleijado 2 vezes, quando se esta inabilitado pela sua deficiência e desamparado pelos órgãos fiscalizadores do estado.
                                            Hauss !!!

sábado, 5 de novembro de 2011

FESTIVAL NOVA TERRA !!!!

A Aldeia Nova Terra está a 2 km do Rio Centro, local que será realizado a Rio+20.
O espaço foi construído como um templo de monges beneditinos e se transformou num Templo do Budismo Tibetano. No local há muitas cavernas, fonte de água potável, lagos, piscina, trilhas pela mata, uma pirâmide para meditações e um templo dedicado a Deusa Tara dentro de uma caverna. Venham! De 11 a 16/11 http://www.portalnovaterra.tv/

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LUMIAR

Bem como  um bom mochilante, coloquei minha mochila na cadeira e fui rumo a mais um novo desafio, participar de um evento chamado acampamento da primavera onde a proposta era algumas dinamicas de grupo , fazer novos amigos , curtir um visual e tb se prometia uma trilha para uma cachoeira chamada Rainha das Águas.
Bem o terreno do local  era bem off road mesmo hehe, onde pude testar novas habilidades neste sentido inclusive realizar uma trilha não adaptada rs..
As pessoas de lá curtiam muito fazer um som, levei meu triângulo tb pra lá , uma comida muito boa rolou por lá ,e tb ocorreria uma sessão com o chá ayuhasca da linha da União do Vegetal , eu já consagrei este chá tb em outras casas espirituais como a barquinha , o santo daime e tb com alguns índios em rituais .
Uma experiência bem interessante em comungar esta santa bebida com novos irmãos fortalecendo novas amizades a união é a força .
No dia seguinte rumamos a cachoeira fomos em 3 eu . meu amigo Pinagé e outro novo amigo o Tom , entramos na trilha , eu conduzi muito bem , empinando , galgando pequenas subidas , contornando raízes e ultrapassando até pequenos riachos. Quando o inesperado acontece começo a sentir um peso sobrecarregado em um dos lados da cadeira , putz !!!! o pneu furou e já estávamos um pouco depois do meio da trilha para se chegar na cachoeira Rainha das Águas.
Neste momento comecei a pensar qual seria o procedimento, borracheiro não tinha , o jeito foi tocar a cadeira pesada e de pneu furado até o carro e consertar , mas claro que antes ia rolar um banho né , rs...
Logo no início da trilha ela começa num local chamado águas de Santa Luzia e ali haviam feito uma piscina natural com água do rio e paramos ali e ficamos curtindo um sol maravilhoso e a água geladinha do rio e a noite a lua cheia em lumiar " eu sou do sol a lua a companheira minha beleza os poetas vão cantar "
PS: as fotos sem querer eu deletei sequela imperdoável !!!
mas consegui salvar algumas poucas , grato a todos os irmão da udv que me receberam com muito respeito e carinho , hauss !!!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

HIPPIE ROCK DIRETO DE SÃO TOMÉ !!!

MAIS UMA VEZ O NECTAR LOCALIZADO EM VARGEM GRANDE, TRAZ DESTA VEZ UMA FIGURA PITORESCA O CANTOR VENTANIA. VELHO CONHECIDO DE RODAS DE VIOLÃO VEM MOSTRAR SE AQUI NO SÁBADO DIA 6 DE AGOSTO .
O NECTAR AMBIENTE AMPLO BOM PARA CIRCULAR PORÉM AINDA SEM BANHEIROS ADAPTADOS MAS VALE A PENA CONFERIR !!!

HAND BIKES ADAPTADAS !!!!

 
 
   
 NOTÍCIAS 
   
 
Siga todas as notícias em BATECFaceebook de ATBACH (sem registo necessário)

 
   
 PRODUTOS 
   
 
BATEC oferece uma gama completa de HANDCYCLE acoplável a uma cadeira de rodas, fabricado com os melhores componentes e materiais de qualidade.
Conectar um BATEC handbike sua cadeira de rodas em segundos e redescobrir seu celular!
M-handbike: Nosso modelo de mão-propulsão. Maximizar a força de seus músculos e descubra uma forma divertida e prática para manter a forma.
E-handbike: Uma ferramenta de mobilidade imbatível para sua vida diária e de lazer. Todas as vantagens da motocicleta, bicicleta, cadeiras e cadeiras leves eletrônicos, unidos em um só produto.
S1: A cadeira de chassis leves com um valor fixo / preço imbatível. acordo para combinar com HANDCYCLE BATEC.


 
   
 CONTATO 
   
 
© BATEC HANDCYCLE
é uma marca comercial da:
© ATBACH
Ajudes Técnicas de Bach, SLL
PI CAN Calope - C / Segre 2, Nau 11-08174 Sant Cugat del Valles, Barcelona - Espanha
41 º 28 '4 "N - 2 ° 1 '22" W
T: +34 935442003 F: +34 902876503

 
 LOJAS 
 

ESPANHA
Temos mais de 100 lojas em Espanha. Consulta a tomada mais próxima de sua casa.

 
   
© Copyright 2008 - Ajudes Técnicas de Bach, SLL    
 
Início       |        BATEC       |        Produtos       |        Notícias       |        Galeria       |        BatecTV       |       

NOVA RODAS !!!!

Christian Matsuy - quinta-feira, 4 de agosto de 2011 - 14:13
Rodas IntelliWhells - créditos: Illinois University)Uma grande porcentagem de cadeirantes ativos, com o passar dos anos sofrem de lesões ou dores crônicas nos ombros devido a força utilizada para tocar a cadeira de rodas.
Scott Daigle, um estudante de engenharia da Universidade de Illinois, criador da IntelliWheels, desenvolveu o sistema AGS(Automatic Gear System), que consiste em um par de rodas sem nenhum tipo de dispositvo elétrico ou motorizado, que torna a impulsão da cadeira mais fácil, utilizando menos força física.
rodas intelliwheels instaladas

As rodas reconhecem o movimento da pessoa e automaticamente escolhe um tipo de “marcha” de acordo com o terreno, similar ao sistema de uma bicicleta porém sem interação, não é necessário nenhum tipo de manobra de alavanca ou botão. Em uma subida você aplicará mais força nas rodas, e isso é detectado e automaticamente a marcha é reduzida, fazendo com que a impulsão torne-se mais leve, em troca você vai impulsionar mais vezes para percorrer a mesma distância. O inverso ocorre nas descidas onde o usduário terá que fazer pouca força para segurar sua cadeira, podendo descer tranquilamente sem machucar as mãos pra segurar a cadeira.
As rodas ainda não estão disponíveis à venda, mas Scott pretende dar início muito em breve.
O melhor de tudo é que poderão ser utilizadas em qualquer cadeira!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

MEDICINA DA FLORESTA : RAPÉ SAGRADO

O rapé tem seu uso bastante difundido na região norte do Brasil. Os índios brasileiros já o utilizavam quando chegaram os europeus, de uma forma ritual, bem diferente do que se conhece hoje.
Existem vários tipos de rapé, várias formas de prepara-lo, e vários fins para utiliza-lo. Desde os rapés mais simples, usados como simples expectorantes; até rapés de extremo poder e força tais como Virola, Pariká, Yopo etc. considerados como enteógenos, colocando, dessa forma, o rapé no hall de plantas psico-ativas utilizadas pelos índios das florestas brasileiras.
O rapé, normalmente (salvo exceções como a virola etc.), tem como base o tabaco, e alguma outra substância, normalmente vegetal, mineral, ou até fungo (cogumelo).
Se trata de uma medicina muito especial, utilizado durante pajelanças realizadas com Huni (Ayahuaska), Rapé e Sepá, que é uma defumação extraída de uma árvore. Além dessas plantas de poder, os Yawanawa utilizam a caiçuma (bebida fermentada de macaxeira ou milho), o Kampum ( o leite de uma rã da amazônia, utilizado como vacina) e o Rarë Muká; que, na tradição Yawanawa, é a mãe da floresta, ela é todas em uma só. Para se tornar Pajé no mundo Yawanawa, é preciso passar um ano na dieta do Rarë.
Esse rapé tem uma alquimia simples, porém bastante interessante: sua base é o tabaco bem picado e pilado, e a mistura é a cinza da casca de uma árvore amazônica, que os Yawanawa chamam TSUNU.

Esse rapé possui um alcalóide ativado pela combustão da casca de Tsunu durante a sua confecção, por isso as propriedades medicinais são intensas. 
Para os Yawanawa, o rapé, a mistura da cinza com tabaco, pode expulsar qualquer coisa ruim e malefício que possa estar atrapalhando a vida da pessoa, agindo no ponto em que a pessoa necessita. 

Também temos informações de que esse alcalóide foi bastante utilizado eficazmente contra várias doenças tropicais:

várias doenças tropicais:



A casca de Tsunu, considerado pelo farma-cêutico brasileiro Gustavo Peckolt (1861-1923) uma das 10 plantas medicinais brasileiras mais importantes, é empregada na medicina popular para tratar malária, inapetência, má digestão, tontura, prisão de ventre e febres. Sua madeira serve para a construção e para a fabricação de cabos de ferramentas. No Rio de Janeiro antigo, também eram comuns, nos botequins, garrafas de cachaça com cascas de pau-pereira. Os boêmios da cidade atribuíam à bebida propriedades revigorantes e estimulantes do apetite sexual, já descritas pelos indígenas. Os primeiros registros científicos do uso do pau-pereira em tratamentos médicos surgiram em teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e na Revista Médica Fluminense. Entre outras citações, aparece a primeira prescrição, de banhos com águas obtidas a partir do cozimento das cascas de Tsunu, do médico brasileiro Joaquim José da Silva (1791-1857), à escrava de sua irmã, que sofria de febres intermitentes. O relato menciona que a escrava foi curada no segundo dia de tratamento, resultado que estimulou o médico a continuar prescrevendo tais banhos para pacientes com febres.



Rapé indígena
Algumas tribos indígenas produzem tradicionalmente seu rapé. É considerado terapêutico, e algumas etnias também o preparam com enteógenos como as sementes de Paricá. Entretanto, o rapé indígena é apenas para consumo não-ritual, e cada etnia possui suas próprias receitas. Os hunikuins (kaxinawás) do Acre o preparam com meia porção de tabaco e meia porção de cinzas de madeiras selecionadas. Consomem o rapé com grandes canudos em forma de V chamados tepí, pois nesse caso não aspiram, e sim são "soprados" por um parceiro. Relatam que o rapé se usa para esfriar o corpo, pois quando se trabalha muito debaixo do sol, ao ir tomar banho de água fria das cacimbas, pode-se pegar um resfriado, e é bom cheirar rapé antes. Mais que estimulante, portanto, o que o uso do rapé faz é baixar a pressão.

A forma tradicional de preparar rapé é utilizando fumo de rolo. Esse fumo é vendido enrolado em palhas de palmeira. O tabaco é fracionado com uma faca (migado) e depois torrado cuidadosamente em uma panela seca, sem deixar que se incendeie. Os outros temperos também costumam ser torrados, pois depois disso é necessário colocar o conteúdo em um pano fino, como o utilizado para fraldas de algodão, enrolado, e golpeado com um bastão para ir soltando o pó fino. Esse pó fino, sem resíduos, é o rapé pronto para ser inalado.
Os caboclos usam rapés para entrar na mata para se harmonizarem com os seres da floresta.
Seu uso mais comum atualmente é o rapé simples, e o associado a outras plantas. Assim a receita amazônica popular contém muitos outros ingrediantes como a Buchinha do Norte (sinusite), cravo, canela, cumaru-de-cheiro, copaíba, noz moscada e muitas outras.
Cada um na verdade faz sua própria receita. Os ingredientes são torrados e faz-se um pó mais fino possível.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"ESTÚDIO JAMAICA" PRA GALERA QUE CURTE FAZER UM SOM !!!

PARA GALERA QUE FAZ UM SOM, UM ÓTIMO ESPAÇO PARA ENSAIOS E GRAVAÇÕES LOCALIZADO NA GLÓRIA AÍ VAI ESSA DICA : JAMAICA ESTÚDIOS !!!



NOSSA COMUNIDADE NO ORKUT

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=94690614

MEDICINA DA FLORESTA



Título: Kambo - A vacina do sapo

O sapo KambôA rã verde - Phyllomedusa bicolor, apelidada de sapo Kambô, é a maior espécie do gênero da família Hylidae, encontrada no sul da Amazônia e em todo o território do Acre, podendo ser encontrado também em quase todos os países amazônicos, como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. Principalmente no período das chuvas, sob árvores próximas aos igarapés. Onde coaxam por toda noite, anunciando chuva no dia seguinte.

Mas, é na madrugada, que são "colhidos" pelos pajés e xamãs tribais a fim de retirarem sua secreção cutânea, para fazer a "vacina do sapo".

O kambô é uma rã Amazônica cuja secreção é um antibiótico natural poderoso capaz de combater e eliminar distúrbios no ser humano, elevando o sistema imunológico.

Médicos que já tomaram e pesquisaram o Kambô dizem e acreditam que ela possa ser eficaz no tratamento que vai do Câncer à AIDS, e qualquer outro tipo de distúrbio crônico ou não, pois ela atua como um reforçador do sistema imunológico destruindo as membranas celulares das bactérias.

O Kambô é um remédio indígena e para os pajés a doença é um espírito negativo que combate a pessoa. O índio toma o Kambô para afastar o inimigo, também para tirar o desânimo, falta de vontade para caçar, namorar, má sorte, tristeza, fraqueza mental, espiritual, física, baixa estima e desarmonia com a natureza.

Na floresta Amazônica esse remédio é indicado porque traz felicidade para quem a toma, como também, para trazer sorte ao caçador que anda com má sorte. Quando se toma o Kambô a caça se aproxima curiosamente do caçador; pois quem a toma emite um tipo de luz verde, e é isso que faz a caça se aproximar. Também serve para desentupir as veias do coração fazendo circular a emoção, o sentimento e o amor. 





Doenças combatidas pelo kambô 

O medicamento vem sendo desenvolvido e mostrado bons resultados nas pessoas que se encontram com dores e inflamação em geral: musculares, coluna, ciática, artrite, reumáticas, tendinite, enxaqueca e outros. Cansaço nas pernas, dor de cabeça crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite, úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios, formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração em geral, hepatite, cirrose, malária (aguda) e pós malária, labirintite, epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução da libido, depressão e suas conseqüências, ansiedade, insônia, irritação, insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, sistema nervoso abalado, esgotamento físico, mental, emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo são algumas das possíveis doenças tratadas pela Vacina do Sapo. 

Trata distúrbios nos órgãos genitais, pulmão, rim, vesícula, baço-pâncreas, bexiga, coração, estômago, intestino, tiróide, fígado, garganta. 


Resultados surpreendentes

As pesquisas revelaram que a secreção do Phyllomedusa bicolor contém uma série de substâncias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas com o Phyllomedusa bicolor. Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no tratamento da Ischemia. (um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de oxigênio, que pode causar derrames). As substâncias da secreção do sapo também possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, AIDS, câncer, depressão e outras doenças. A Deltorfina e Dermorfina hoje estão sendo produzidos de forma sintética pelos laboratórios farmacêuticos. 




Bem o kambo comigo como cadeirante me ajudou nas dores e tb no combate da infeção urinária, já havia feito 2 vezes quando andava e uma vez já na condição de cadeirante pretendo agora realizar novamente pois acredito que foi muito mais eficaz que antibióticos , hauss !!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

TRILHA ADAPTADA NA FLORESTA DA TIJUCA !!!


















Bem estou eu aqui de novo e dessa vez pondo em prática mais uma vez o termo que resolvi definir os cadeirantes aventureiros "os mochilantes ".
Hoje tive a oportunidade de experimentar uma trilha adaptada dentro Parque nacional da Tijuca localizado no Rio de Janeiro na Floresta da Tijuca a maior floresta urbana do mundo composta de mata atlântica abriga uma enorme biodiversidade . Esta trilha tem uma extensão de mais ou menos 700 metros partindo do Jardins dos Manacás até o Barracão sede adiminstrativa do parque.  A trilha tem um ótimo terreno para tocar a cadeira , tb conta com um cabo guia para deficientes visuais, placas em braile com os nomes de algumas árvores e no mesmo local no chão tb conta com um relevo em pedras para os deficientes saberem onde estão as plantas indicadas. Tb. pode se utilizar cão guia na trilha .A mesma conta com belas paisagens no decorrer do caminho , apresenta pequenas praças com bancos , se escuta barulho de água o que da uma sensação muito agradável , se passa por uma ponte tb , tem trechos um pouco inclinado mas tudo perfeitamente possível de se fazer vc mesmo tocando a cadeira e o que é subida depois vira descida e aí é quem vem a diversão para os que curtem uma adrenalinazinha básica rss...
Bem para quem andava como eu e fazia altas aventuras eu achei muito boa a trilha apesar de ser um caminho , uma pequena travessia por dentro da floresta , mas achei o cenário que passei muito bonito e interessante e é a primeira semente dessa inclusão num ponto turístico muito visitado .
O parque tb abriga um centro de visitantes muito legal e interativo que vale a pena conhecer , contando com banheiros para deficientes e rampas.